Kimberlé Crenshaw é uma das feministas mais influentes dos Estados Unidos.
Crenshaw consolidou o conceito de 'interseccionalidade', que revolucionou o feminismo da quarta onda.
Crenshaw, advogada, ativista de direitos humanos e acadêmica, observou a “sobreposição” de múltiplas formas de discriminação, como sexismo e racismo. Essa interseccionalidade criou experiências distintas que foram negligenciadas pelos movimentos sociais anteriores.
Compreender a experiência das mulheres negras é uma necessidade do feminismo moderno. Deixar de reconhecer os impactos de múltiplas formas de discriminação deixou muitas mulheres vulneráveis ao assédio e abuso.
Hoje, mais de 30 anos depois que Crenshaw definiu inicialmente a “interseccionalidade”, o conceito é usado por ativistas em
justiça e configurações legais. A teoria da interseccionalidade também é usada no treinamento de RH por algumas das maiores corporações do mundo. Educar os trabalhadores em nível corporativo sobre a teoria racial crítica é um passo incrivelmente importante para capacitar as mulheres que continuam a sofrer discriminação interseccional.
iSAW Sharp Resumo: Raffaela Smith, estudante da RMIT University, Melbourne, Austrália.
iSAW, Aceleradora Estratégica Internacional para Mulheres
Fonte: Kimberlé Crenshaw: a mulher que revolucionou o feminismo – e pousou no centro das guerras culturais